Carnaval contra a intolerância e o racismo

Folia não abre alas para a intolerância e o racismo

Foto: Reprodução da internet

As rondas preventivas que os 2.054 agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte farão na capital durante o Carnaval, a partir desta sexta-feira, incluirão atendimento personalizado ao público LGBT e ações de combate ao racismo.

Esse trabalho terá ainda o apoio do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), com suas 1.800 câmeras. A corporação usará ainda um drone para o monitoramento dos blocos.

Os pouco mais de 2.000 agentes da Guarda receberam qualificação, com aulas teóricas e práticas, para atuar em frentes como o atendimento personalizado ao público LGBT e a inibição do racismo na folia.

De acordo com a corporação, a boa relação e o respeito ao cidadão/folião serão as estratégias de atuação dos profissionais em todos os dias da festa. No mês passado, os guardas somaram 100 horas de conteúdo, entre palestras, oficinas e estudos de caso sobre defesa pessoal, técnicas operacionais de segurança pública para grandes eventos e sobre o uso progressivo da força.

Na parte teórica, foram tratados o respeito aos direitos humanos, com a legislação sobre o combate à importunação sexual, a lei de abuso de autoridade e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Carnavelsc@s e Folões podem e devem expressar seus sentimentos sem racismos ou discriminação. Foto: Reprodução da internet

Aparato
Dados da Belotur indicam que a nota dada ao aparato de segurança de Belo Horizonte é 8, numa escala de zero a 10. Segundo a Guarda, isso mostra que o quesito segurança é um dos principais atrativos de público para o Carnaval de BH.

Mais PMs 
A ruas de BH terão também, no Carnaval deste ano, mais policiais militares, em comparação com 2019, quando cenas de violência foram registradas na cidade. Cerca de 9,1 mil PMs homens e mulheres vão atuar na segurança dos 5 milhões de foliões esperados na capital a partir desta sexta-feira. O número de PMs nas ruas será 7% maior do que o empregado em no ano passado, quando 8.500 trabalharam. A corporação garante que haverá policiamento 24 horas por dia. O reforço virá da Academia da PM e de cidades do interior do Estado.

No ano passado, a Praça da Estação, no hipercentro, foi o principal palco dos crimes, com pelo menos três ocorrências de estupro e até morte. Por questões estratégicas, a PM não divulgou como será a distribuição dos agentes pelo município nem como será o planejamento para o espaço público. Mas a área central, que concentra os principais blocos, palcos de shows e o maior público, deve ter atenção redobrada.

Fonte: Hoje em Dia

 

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