O incêndio e o desabamento de um edifício da União localizado no centro de São Paulo, ocupado por famílias de baixa renda, revela problemas que os arquitetos e urbanistas e movimentos de moradia denunciam há décadas: a falta de assistência técnica pública e de orientação correta para a destinação dos imóveis da União.
O edifício foi tombado em 1992 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo e era administrado pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União). Segundo a Portaria Nº 45 da Secretaria, de 06 de abril de 2015, o mesmo deveria ter prioridade de destinação para a provisão de habitação de interesse social. Em desacordo à Portaria, a SPU tentou leiloá-lo nesses últimos anos por duas vezes, sem sucesso.
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