Nesta sexta-feira, 30 de abril, às 17h, agentes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, artistas populares e a militância sem terra se encontrarão virtualmente para debater as propostas para a região atingida pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho-MG.
O plano popular de reforma agrária e recuperação ambiental na Bacia do Paraopeba está organizado sob os eixos: produção agroecológica, direitos humanos, acesso à terra e educação, com destaque para a fundação da Escola Popular de Agroecologia Ana Primavesi.
O plano é uma conquista da luta do movimento contra a devastação provocada pela exploração predatória realizada por empresas como a Vale nas terras mineiras. Após o rompimento das barragens da Vale em Mariana e Brumadinho, mais de dez áreas do MST foram atingidas pela lama. Desde então, o movimento tem exigido justiça através da construção de um projeto coletivo de reparação pelas mãos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Entre os confirmados estão os artistas Samuel Rosa e Fernanda Takai, João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, Dom Vicente, André Sperling, da promotoria de justiça de Minas Gerais, Agostinho Patrus, presidente da ALMG, Carolina Morishita, da defensoria pública de Minas Gerais e Jarbas Júnior, procurador geral da justiça.
📲 A transmissão acontecerá pelo link: https://youtu.be/2Mbm1VY_w8o
#TodosPelaReformaAgrária
#QuarentenaSemTerra
#FiqueEmCasaNãoEmSilêncio
Fonte: Movimento Sem Terra.