A falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) adequados é um dos principais problemas que os profissionais de saúde estão enfrentamento no trabalho de atendimento e cuidados de pacientes da Covid-19.
Com o aumento do numero de mortes desses profissionais, que começa a se verificar no Brasil, repetindo o que está ocorrendo em outros países, esse problema assume proporções cada vez mais graves. Não se trata apenas da falta de EPI’s, mas também da qualidade dos mesmos. Ao receberem equipamentos que não são considerados por eles como suficientemente seguros, alguns profissionais estão tomando a iniciativa de comprar seus próprios EPI’s (como macacões mais seguros) e reclamam que estão sendo impedidos de usá-los por falta de garantia de que não estariam contaminados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha que profissionais da saúde, expostos a pacientes suspeitos de contaminação pelo Coronavírus, devem utilizar, além de luvas, aventais e óculos ou protetores faciais, respiradores do tipo N95 (com certificação NIOSH), PFF2 (com certificação europeia) ou equivalente, para se proteger. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou, por meio de uma nota técnica, as orientações destinadas aos serviços de saúde sobre as medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção. As informações atualizadas podem ser consultadas na Nota Técnica 04/2020, da Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS), vinculada à Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES) (ver abaixo um dos quadros da nota referente ao uso de EPI’s por profissionais da Saúde).
Fonte: Sul 21