O Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFMG, promoveu nesta quinta-feira (14) um debate denunciando a perseguição política contra o ativista carioca Rafael Braga e contra a prisão política de Lula. O debate faz parte da semana em memória do crime político da vereadora Marielle Franco.
O DCE e o AFRONTE, promoveram na manhã desta quinta-feira, no espaço cultural do Campus da UFMG um debate sobre a perseguição política e os ataques à democracia no nosso pais. A mesa foi composta por representantes da UNE, do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), além de professores e integrante de movimentos sociais do Rio Grande do Sul.
Entre as pautas apresentadas, foi caracterizado a escalada da perseguição contra a esquerda, movimentos que defendem as causas sociais e a democracia em nosso país, orquestrado pelo golpe contra a ex presidenta Dilma Rousseff, a perseguição e prisão durante os protestos de junho de 2013, de Rafael Braga, o assassinato político de Marielle Franco, a prisão política do ex presidente Luis Inácio Lula da Silva e a eleição ilegítima de Bolsonaro.
Universidade: espaço de luta e politização
O DCE promoveu a semana em defesa dos eixos temáticos da mortandade da população negra, morte de mulheres e da população LGBTQI, em memória de Marielle Franco, assassinada há 1 ano atrás e em defesa da democracia.
De acordo com Carol, da liderança do DCE, a semana teve um caráter mobilizador, formador e de discussão com os diversos movimentos sociais e partidos, em prol da denúncia da morte de Marielle e da prisão de Lula, que figuram como ultrajes gravíssimos à democracia e aos direitos humanos.
“Mesmo que tenhamos discordâncias com outros partidos e pautas defendidas, o momento agora é de nos unirmos e dialogarmos, e nos prepararmos para as lutas que virão, pois vivemos tempos difíceis onde a intolerância, o fascismo e a misoginia tomaram o lugar da bondade, do amor e do respeito.”, afirma Carol.
Ninguém solta a mão de ninguém!
O PSOL e o PT, mostraram durante a semana em memória de Marielle Franco, organizada pelo diretório acadêmico da UFMG que a esquerda está unida contra o fascismo, contra o crescimento do aparelho repressivo do estado, quer seja por meio do uso de forças policiais, forças armadas ou edição de leis de criminalização de manifestação e que não se calarão até que os mandantes do crime de Marielle sejam punidos e os motivos esclarecidos, e que o ex presidente Lula seja posto em liberdade.