Tragédia era anunciada caso as autoridades não tomassem medidas efetivas em solucionar um problema que é muito maior em muitas outras barragens em Minas Gerais

A ativista Carolina de Moura, de 35 anos, jornalista e agricultora, participa da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale. Ela vive no bairro de Jangada, próximo ao Córrego do Feijão, em Brumadinho, e se manifesta contra a violação de direitos humanos e destruição da natureza nos territórios para o alto escalão da empresa.
Carolina explica que, em 2009, a Vale possuia um programa de recuperação com oito barragens selecionadas, entre elas a do córrego do Feijão, para fazer parte do projeto. “Entendemos que essas estruturas eram as mais perigosas ou tinham problema de estrutura.”
O rompimento das barragens em Brumadinho não é uma surpresa, é uma tragédia anunciada, fruto da ganância e da falta de compromisso da mineradora com a segurança de seus trabalhadores, com as comunidades e, sobretudo, com o meio ambiente.
Neste momento, mais que indignação, é fundamental a ação. É essencial exigir a punição dos responsáveis, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e garantir a aprovação imediata do projeto de lei “Mar de lama nunca mais”, proposta de iniciativa popular que exige mais rigor no licenciamento de barragens.
#Brumadinho #CórregodoFeijão #CrimeAmbiental #RioParaopeba#GrandeBH #MeioAmbiente #ProjetoManuelzão #UFMG #RecursosHídricos#Barragemderejeitos
Fonte: com informações do R7 e Manuelzão