Em ato em memória de Marielle Franco, assassinada a 1 ano atrás, militância denuncia a truculência do aparelho policial e da falta de rapidez na apuração do crime, além das perguntas sem resposta: “Quem mandou matar Marielle?” “Qual a real motivação do crime?”
O ato ocorreu embaixo do viaduto Santa Tereza, no centro de Belo Horizonte, e contou com a presença de mais de 2 mil pessoas, que entoaram frases de ordem e canções em memória à vereadora Marielle Franco, assassinada por milicianos da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Diversas entidades, movimentos sociais e partidos políticos deram as mãos e pediram por justiça e pela apuração dos mandantes e da motivação do crime.
Ninguém solta a mão de ninguém
A artista plástica Thereza Portes, em colaboração com o Coletivo Alvorada e com donativos do PT montou uma mesa de café para que os militantes pudessem se alimentar enquanto manifestavam.
O Belíssimo exemplo da artista plástica, que desenvolve um projeto de aproveitamento de espaços públicos com a mesa de café e a união e solidariedade do Partido dos Trabalhadores no ato, mostram que a união, ainda que existam divergências são extremamente necessárias, nestes tempos de fascismo e ditadura do governo atual.
O assassinato de Marielle Franco, o golpe contra a presidenta Dilma Rouseff e a prisão do presidente Lula são artimanhas do mesmo estado de extremismo que hoje assola nossa nação. Como dizia o célebre Renato Russo:
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis (…)” Geração Coca Cola, Legião Urbana