1 Ano da tragédia de Brumadinho: atingidos marcham contra o crime da Vale

Atingidos pela barragem da Vale marcham de BH a Brumadinho. Entre os dias 20 e 25 de janeiro, diversas atividades acontecem em municípios da Região Metropolitana afetados pela lama

Foto: MAB

A Marcha dos Atingidos pelo crime cometido pela Vale, em 25 de janeiro de 2019, quando a barragem em Córrego do Feijão rompeu, deixando 272 mortos, começa na segunda (20) em Belo Horizonte. Durante seis dias, mais de 350 moradores afetados pela lama percorrerão 300 quilômetros até a cidade de Brumadinho. A chegada está prevista para o sábado (25).

A programação da marcha começa às 9h de segunda, com concentração na Praça do Papa. De lá, o ato segue para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde haverá a abertura oficial da jornada. Nesse mesmo dia, os atingidos saem em direção a Pompéu, onde estão previstas atividades no dia 21. A marcha ainda passa por São Joaquim de Bicas, Juatuba e Betim (Citrolândia).

Nas cidades acontecem debates, seminários, atos públicos e atividades culturais. Na sexta (24), em Citrolândia, haverá um ato com o ex-presidente Lula.

Já no sábado (25), as atividades organizadas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) se somam a ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Arquidiocese de Belo Horizonte, que neste dia promove a 1ª Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral em Brumadinho.

Foto: MAB

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA MARCHA!

Mais de 350 atingidos e atingidas percorrerão cerca de 300 quilômetros em caravana. O ato de largada da marcha será no dia 20 de janeiro, em Belo Horizonte. Nesse mesmo dia, os atingidos saem em direção a Pompéu, onde estão previstas atividades no dia 21.

A marcha ainda passa pelas localidades de Citrolândia, São Joaquim de Bicas e Betim até chegar em Brumadinho, no dia 25, quando completa um ano da tragédia.

Em cada uma das cidades por onde passará, a marcha realiza atividades como debates, seminários, atos públicos e culturais. No dia 24 está confirmada a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Citrolândia.

A marcha dá visibilidade e legitimidade nacional e internacional a luta dos atingidos e atingidas por barragens diante dos dois crimes da Vale; fortalece a unidade e organização estadual e nacional entre atingidos na luta e resistência pelos seus direitos na construção de um novo projeto energético popular; denuncia os crimes e o tratamento que as empresas privadas vêm fazendo sobre a sociedade brasileira especialmente aos atingidos por barragens; e reconhece os atingidos e atingidas como defensores dos Direitos Humanos.

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Publicado por Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em Domingo, 19 de janeiro de 2020

Fonte: com informações do Brasil de Fato/ MAB

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