Famílias da ocupação Vicentão manifestaram sexta-feira (4) na sede da CEMIG em BH no intuito de reivindicar melhorias na rede elétrica do prédio onde moram.
Diante da tragédia ocorrida em São Paulo nos mobilizamos novamente no intuito de cobrar do poder público que seja garantido às famílias da Ocupação Vicentão o direito à moradia com dignidade.
Nesta tarde de sexta-feira (4) nos reunimos com a CEMIG para cobrar a instalação da energia elétrica na ocupação de forma a minimizar os riscos de eventuais acidentes, considerando ainda que o imóvel que há anos estava abandonado, hoje cumpre uma função social, servindo de habitação para mais de 150 famílias.
Tal solicitação ainda está prevista na resolução 414 de 2010, da ANEEL, que trata do fornecimento de energia elétrica como dito anteriormente.
Ainda assim, nossa solicitação é para que a energia seja religada com a cobrança de tarifa social das famílias que hoje residem na Vicentão.
A CEMIG por sua vez se baseia numa série de normativas frágeis e se esquiva de garantir esse direito às famílias, se recusa a fazer uma visita técnica no interior da ocupação e passa a responsabilidade ao Poder Executivo, no caso, ao Prefeito Alexandre Kalil.
Deste modo, evidenciamos que cabe ao Estado em suas instâncias, garantir a energia elétrica para tais famílias no intuito de minimizar os riscos e a garantia do cumprimento da função social que o imóvel hoje cumpre.
Para além disso, vale ressaltar que construímos uma rede de apoio que conta com a Universidade Federal de MG, PUC-Minas entre outros, que presta às famílias uma assistência que visa promover melhores condições a vida.
Diante de tantas acusações aos movimentos sociais, reiteramos que nossa luta é pela garantia de direitos daqueles que são constantemente criminalizados, as trabalhadoras informais, as mães e pais de família, pobres e negros.
Exigimos agora um posicionamento da Prefeitura de Belo Horizonte já que a CEMIG repassou a responsabilidade de autorizar a ligação elétrica.
Matria / Pátria Livre! VENCEREMOS!
#QuemOcupaNãoTemCulpa
#VaiVicentão
Fonte: Facebook/Ocupação Vicentão