Greve dos trabalhadores da educação em Minas Gerais que teve inicio no dia 8 de março, em que os professores se enfrentaram com os ajustes do governo petista de Pimentel que rasgou os acordos com a educação, atrasou e parcelou o salário dos servidores públicos e ainda tiveram como obstáculo o desvio da luta de classes a serviço da governabilidade petista no Estado pela direção do Sind-UTE MG, agora em seu congresso, a categoria define por greve a partir do 5º dia útil caso o governador Fernando Pimentel (PT) não pague os salários.
O governo petista de Fernando Pimentel, que rasga seus acordos com a educação, atrasa e parcela o salário dos servidores, é o mesmo que cumpre à risca tanto a Lei de Responsabilidade Fiscal a serviço dos banqueiros, quanto seus acordos subservientes aos interesses das grandes mineradoras como Vale, Samarco e BHP; e aos donos das empresas de capital imperialista em Minas Gerais, como a Fiat e Vallourec.
Os trabalhadores da educação de Minas Gerais que batalharam para saírem vitoriosos apesar da traição e boicote da greve por parte da direção do Sind-UTE MG, e embora a direção tenha freado a greve, traindo um processo de luta de classes, desde a assembleia que suspendeu a greve, os trabalhadores continuaram a se enfrentar com o governo com medidas de fortalecimento da luta e se auto organizando, como no Sul de Minas onde os professores formaram um comando de greve por exemplo, e agora, decidem por decretar greve caso o governo Pimentel siga atrasando os salários.
Nesse mês de Junho, o governo petista não divulgou nem a escala de pagamento dos servidores, o que gerou muita revolta nos trabalhadores, que entrarão em greve caso Pimentel não pague o salário até o 5º dia útil. A categoria também irá realizar uma paralisação unificada com a área da saúde e com os eletricitários no dia 5.
Sabemos que as organizações ligadas ao PT só irão fazer uma real mobilização se pressionados. Por isso, para que os servidores públicos possam realmente se enfrentar com os ataques do governador Fernando Pimentel (PT) a esquerda tem o papel de mover ações nos sindicatos e entidades estudantis que dirigem para pressionar as grandes centrais e entidades estudantis ligadas à CUT e à CTB a realmente organizarem uma grande mobilização contra o atraso e parcelamento dos salários feito pelo governo petista. O PSOL e as intersindicais, o PSTU e a Conlutas também devem fortalecer a greve dos professores para que a categoria saia vitoriosa.