Ato irá denunciar as mazelas e retrocessos sociais cometidos pós golpe de 2016 e dialoga com a sociedade alternativas para o futuro do país
No dia em que é lembrada a declaração de independência, acontece por todo o país a 24ª edição do Grito dos Excluídos. O Ato é uma crítica para um debate sobre a construção de uma nação mais democrática e menos desigual.
DESIGUALDADE GERA VIOLÊNCIA: BASTA DE PRIVILÉGIOS!
” […] O lamento mantém os olhos fixos sobre as ruínas de um edifício, de um projeto ou da história, seja pessoal ou coletiva. O grito procura entre os escombros algo que sirva de alicerce para recomeçar o movimento.” Pe. Alfredo J. Gonçalves.
A 24º edição do Grito dos/as Excluídos/as será realizado na próxima semana durante o dia 7 de Setembro.
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.
O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.
Confira a programação do Grito dos Excluídos 2018
09h30 – Apresentações culturais/concentração:
– Odum Orixás – interpretação de poemas e músicas.
– Indígenas –
– Outros:
10h – Mística de abertura:
– Gritos. Responsável: Pastoral da Juventude.
10h10- Saudação inter-religiosa: Fórum Político Interreligioso.
10h15 – Saída:
Faixa com o tema do Grito dos Excluídos 2018.
ALAS:
1. GOLPE À DEMOCRACIA – PARCIALIDADE DA JUSTIÇA E DA MÍDIA
Constituição sendo rasgada.
Caminhão de som.
Parcialidade da justiça – denúncia do Moro – Responsável: Coletivo Alvorada e Taciana/FBP.
Concentração/golpismo dos meios de comunicação. Responsável: FNDC e Fred.
2. GOLPE CONTRA O POVO: DIREITOS E TRABALHADORES
Deputados e senadores que votaram pela Reforma Trabalhista e PEC do Congelamento de Gastos. Plaquinhas com o rosto e nome de cada um. Responsável: Sindicatos/CUT e Jair/Sindieletro.
Defesa dos recursos naturais e contra as privatizações. Responsáveis: Sindpetro e Jair. ASMAC e Zuleima/MTC.
Direito à moradia e ocupações. Responsável: Ocupação Pátria Livre/MTD e Vinícius. Pastoral dos Sem Casa e Fred.
Direitos da população em situação de rua. Responsável: Pastoral de Rua, Centro Pop, Rogério e Felipe.
Percussão da Pastoral de Rua.
3. VIOLÊNCIAS E RESISTÊNCIAS
Juventudes/negros: Levante Popular da Juventude
LGBTIs: CELLOS MG
Mulheres:
04. PRIVILÉGIOS E DESIGUALDADES
Seis homens vestidos de ricaços e sacos de dinheiro/concentração de renda. Responsável: Felipe.
05. ESPERANÇA, LUTAS DO POVO
Bloco de carnaval/Gorete.
Bandeira dos movimentos e organizações do povo. Responsável: todas as organizações devem trazer as suas bandeiras. Confecção da bandeira: Gorete.
Enceramento: Ciranda em torno das bandeiras das organizações.
Responsável: Pastoral da Juventude.
Lulaço/Lula Livre.
Canto: Pai Nosso dos Mártires
Ida para a Ocupação Pátria Livre.
Venha gritar conosco!!
Fonte: www.cebsdobrasil.com.br