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Atraso no repasse de recursos ameaça a Orquestra Filarmônica de Minas

Secretaria de Estado da Cultura deixa instituição em dificuldade para honrar sua folha de pagamento. Presidente do Conselho Administrativo teme a inviabilização das atividades

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Com 10 anos de uma premiada trajetória recém-celebrados, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais vive um momento de preocupação. A exemplo de tantos outros setores, a orquestra se vê ameaçada pela falta de recursos. O orçamento anual para a manutenção de todas as atividades da orquestra é de R$ 30,5 milhões – desse total, R$ 18,3 milhões são oriundos de um termo de parceria com o governo estadual.

A verba repassada pela Secretaria de Estado da Cultura é destinada à remuneração dos músicos e da equipe técnica, entre outros itens do orçamento da instituição. Segundo o Conselho Administrativo da Filarmônica, a primeira das quatro parcelas acordadas para este ano, no valor de R$ 5,1 milhões, cujo desembolso estava previsto para fevereiro, não foi paga. A próxima parcela – de R$ 4,9 milhões – tem o próximo dia 31 como data agendada para pagamento.

A Secretaria de Estado de Cultura admite o atraso, mas minimiza a preocupação do conselho. “Houve, sim, um atraso. Eles têm recurso em caixa. São autorizados a lançar mão da reserva, até que o estado reponha a parcela devida”, afirma o secretário estadual de Cultura, Angelo Oswaldo. Para os gestores da orquestra, um eventual não pagamento da segunda parcela poderá comprometer as atividades do programa previsto para até o final deste ano.
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O Processo: retrato angustiante do impeachment

“O Processo”: Filme com F maiúsculo

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Enfim chega ao Brasil um dos filmes mais aguardados de todos os tempos para o nosso povo, “O Processo” de Maria Augusta Ramos, aclamado no último68º Festival de Berlim e premiado com o terceiro lugar pelo voto popular, presente agora na programação do maior Festival de documentários da América Latina, o É Tudo Verdade, e em breve estreando no circuito comercial de salas de cinema no dia 17 de maio deste ano. E este que vos escreve esteve presente tanto na primeira exibição mundial do filme na Berlinale quanto em sua chegada no Brasil, com recepções ovacionadas em todos os espaços lotados. Não apenas por pessoas inteiradas da situação política do país, como também por leigos, vide o caso da exibição no exterior que contou com muitos alemães, turistas de outros países e mesmo realizadores da América Latina que também estavam competindo em Berlim e queriam conferir “O Processo”.

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Festival ressalta as desigualdades e necessidade de uma política pública para os quilombos

Em sua 3ª edição, festival Canjerê ressalta as desigualdades e a necessidade de uma política pública para os quilombos

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Há 130 anos, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea e colocou um ponto final na escravidão no Brasil. Entretanto, a assinatura do documento que determinou a libertação dos negros brasileiros não representou nenhum avanço social para eles, sobretudo porque a abolição da escravatura não foi acompanhada por políticas afirmativas e inclusivas dos novos homens e mulheres livres. Por isso, a música “Quilombo Axé” afirma em alto e bom som que “13 de maio (o dia da assinatura da Lei) não é dia de negro”. Entendendo que o dia é não de celebração, mas sim de luta e resistência, o Festival Canjerê ocupará a praça da Liberdade e alguns prédios do Circuito Liberdade, de sexta a domingo, com uma programação diversa, que se equilibra entre a festa, o protesto e a religiosidade.

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“Temer não está assinando nenhuma demarcação indígena”, denuncia documentarista

Ex-Pajé estreou nesta semana no festival É Tudo Verdade, e vai ao circuito comercial no próximo dia 26

Cena do documentário Ex-Pajé, que conta a história de Perpara, indígena do povo Paiter Suruí, e seus conflitos religiosos / Divulgação

 

 

Nesta quinta-feira (19), data em que se celebra o Dia do Índio no país, ocorre o lançamento do documentário Ex-Pajé, do diretor Luiz Bolognesi, no festival “É Tudo Verdade”, em São Paulo. O filme retrata a expansão religiosa da Igreja Evangélica entre os povos indígenas, com foco no povo Paiter Suruí, que vive em territórios entre os estados de Rondônia e Mato Grosso.

Selecionado para o Festival de Cinema de Berlim, que aconteceu em fevereiro deste ano, o filme ganhou grande repercussão nacional e internacional. A obra questiona o tema da intolerância religiosa e do etnocídio, a partir da história de Perpera, um pajé que passou a viver grandes conflitos internos depois de ter tido contato com pastores evangélicos que demonizaram os saberes indígenas.

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