O governo Bolsonaro-Guedes está queimando as reservas internacionais do país em ritmo acelerado, demolindo um patrimônio conquistado nos governos de Lula e Dilma e mesmo assim não consegue conter a alta do dólar e a desvalorização acelerada do real.
A moeda brasileira é a terceira que mais perdeu valor neste ano quando comparada à de outros mercados emergentes. Desde fevereiro de 2009, no governo FHC, o Brasil não queimava suas reservas internacionais.
O governo Bolsonaro-Guedes está queimando as reservas internacionais do páis em ritmo acelerado, demolindo um patrimônio conquistado nos governoe de Lula e Dilma e mesmo assim não consegue contar a alta do dólar e a desvalorização acelerada do real. A moeda brasileira é a terceira que mais perdeu valor neste ano quando comparada à de outros mercados emergentes. Desde fevereiro de 2009, no governo FHC, o Brasil não queimava suas reservas internacionais.
A operação de erosão das reservas surpreendeu bancos, especuladores, economistas e analistas financeiros porque, desde o dia 21 deste mês, o Banco Centra vinha abastecendo o mercado com leilão diário de até US$ 550 milhões, por meio da venda de dólares à vista com oferta simultânea de contratos de swap reverso, o equivalente à compra da divisa americana no mercado futuro. Ontem, o banco seguiu a rotina, mas, às 13h20, anunciou que faria, naquele momento, leilão de venda da moeda.
As reservas cambiais brasileiras eram de US$ 389 bilhões na segunda-feira (26). O BC não revelou o montante vendido na terça – o valor será conhecido na quinta, quando o estoque for atualizado.
Operadores de câmbio diziam ontem que, embora o real já estivesse se desvalorizando desde o início do dia, a depreciação ganhou ritmo depois que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, declarou no Senado nesta terça que o dólar vem se valorizando em relação a todas as moedas e que o real, apesar de estar perdendo valor, está “no padrão”. A declaração teve péssima repercussão.
Fonte: Brasil/247