O domingo (07) ficou marcado por atos democráticos no centro de Belo Horizonte, que contou com a participação de torcidas organizadas, movimentos sociais e cidadãos, levaram às ruas um grito de democracia e oposição ao fascismo de Jair Bolsonaro.
SUS sim, Ele Não
Logo pela manhã, médicos manifestaram na Praça da Estação contra o descaso no investimento do governo no sistema publico de saúde, contra a subnotificação dos casos do novo corona vírus e contra a falta de proteção para os profissionais de saúde que estão no atendimento aos pacientes.
Ato Democrático e AntiFascistas
Convocado pelas torcidas Organizadas Resistência Alvinegra, Somos Democracia BH, Galo Antifa, Marias de Minas e Antifa Fiel 82, e com apoio de diversos movimentos sociais e da população, o ato na Praça da Bandeira deu o recado de que em BH, os mineiros não apoiam as inconsequentes e arbitrárias posições fascistas do genocida Jair Bolsonaro.
Com pautas de combate ao fascismo e ao racismo e as medidas arbitrárias do governo durante a pandemia do corona vírus, o movimento exigia maior importância pelas vidas dos brasileiros e não somente dos banqueiros e empresários, maior investimento na saúde e manutenção dos empregos.
O ato antifascista, que começou com 6 amigos e torcedores do Atlético Mineiro, hoje viu a multidão de mais de 1500 pessoas percorreram as ruas do centro de BH contra o avanço do fascismo e do racismo no Brasil. “Quem diria, que o que temos hoje foi iniciado por 6 torcedores democratas do Galo, que estávamos descontentes com a situação dos bolsomnions e seu líder nazista Bolsonaro, estar quebrando a quarentena e querendo obrigar os pobres, os negros, os trabalhadores à voltarem ao trabalho”, afirmou Rodolfo, liderança do Resistencia Alvinegra.
“Isso é democracia! Famílias e pessoas com filhos estão aqui contra o Bolsonaro e seu bando de Bolsozumbis, mostrando que somos contra a politica genocida e fascista dele. Somos maioria, e iremos mostrar nas ruas que aqui não tem divisão, não tem Galo ou Cruzeiro, nem partidos políticos: aqui somos todos democratas antifascistas!”, afirmou Murari, da organização do ato e liderança do Resistencia Alvorada.
Vidas Negras importam (“Black Lives Matter”)
No fim da tarde, militantes e população unidos e pacificamente manifestaram contra o rascismo e pelas vidas negras. O ato também fez referencia a morte de George Flyd, assassinado em Mineapolis nos EUA pela Polícia. Marielli Franco, brutalmente assassinada por amigos protegidos de Bolsonaro, também foi lembrada, bem como o assassinato de João Pedro.