Aconteceu ontem (22) em Belo Horizonte o Ato contra a Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro. O Ato teve grande adesão de diversas entidades, centrais sindicais e partidos políticos
O Ato reuniu mais de 3 mil pessoas na Praça Sete, que demonstraram a importância de a sociedade organizada se juntar para barrarem o projeto entregue pelo atual (des)governo de Bolsonaro à câmara, para a votação.
Entedenda um pouco mais porque a reforma é contra o trabalhador, e privilegia altos cargos do executivo, judiciário e os militares.
A deputada M arília Campos, com acessoramento do economista mineiro, José Prata Araújo elaboraram uma crítica fundamentada a atual proposta de reforma. Marília diz que “se a reforma for aprovada não sobrará pedra sobre pedra dos direitos previdenciários”. A lista de retrocessos é longa, veja algumas:
– é fixada aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 para mulheres;
– acaba a regra 85/95 para segurados do INSS e servidores públicos, que terão outra regra de 105 pontos para homens e mulheres;
– aposentadoria integral somente com 40 anos de contribuição;
– a aposentadoria dos pobres das cidades piora muito com o aumento de 15 para 20 anos o tempo mínimo de contribuição;
– praticamente acaba a aposentadoria dos trabalhadores rurais;
– professores e professoras terão que trabalhar até os 60 anos;
– governo reduz de 100% para 60% o valor da aposentadoria por invalidez;
– proposta destrói a aposentadoria especial dos trabalhadores das áreas insalubres com fixação de idade mínima;
– pensão por morte é destruída, com redução de 100% para 50% e acaba a reversão das cotas;
– acaba o BPC da LOAS, que será substituído por uma renda miserável de 500,00 e 750,00;
– o abono salarial de 1 salário mínimo será pago apenas para quem ganha 1 salário mínimo (e não até dois salários mínimos, como atualmente);
– os servidores públicos que tem direito à aposentadoria integral poderão exercer o direito somente aos 65 anos de idade e os professores e professoras aos 60 anos de idade;
– a previdência social será extinta para os novos trabalhadores, que serão vinculados a uma previdência privada;
– a reforma da previdência virá acompanhada da “carteira de trabalho verde e amarela”, sem CLT, sem os direitos dos acordos coletivos e sem previdência pública”.
Marília Campos conclui: “Bolsonaro não falou nada disso na campanha, porque se dissesse não ganharia a eleição. Por isso mesmo dizemos que a reforma da previdência, a mais radical já proposta no mundo, é um enorme ‘estelionato eleitoral’, que será rechaçado pelo povo nos próximos meses, quando de sua tramitação no Congresso Nacional.
Reforma da Previdência: Não passará!
#TodosContraAreforma
Veja algumas fotos do Ato.
Fonte: com informações do Coletivo Alvorada