Enquanto Bolsonaro dá bilhões aos capitalistas, diz que não tem como garantir o valor de 600 reais na extensão do auxílio emergencial.
Enquanto os capitalistas dormem tranquilo com as declarações de Bolsonaro e Guedes que pretendem salvá-los, os mais pobres não tem esse tratamento. Bolsonaro insiste que não tem da onde tirar recursos para dar mais 2 parcelas de auxílio emergencial de 600 reais. Enquanto isso, só pelas injeções do Banco Central, os banqueiros já receberam R$ 260 bilhões.
Segundo ele, cada parcela custaria 50 bilhões a união. Portanto, o valor de 2 parcelas é o equivalente a menos da metade do que foi destinado aos banqueiros. No entanto, para garantir estes lucros, Guedes e Bolsonaro querem reduzir o valor pra 300 reais. Para piorar, falou que q o “melhor auxílio emergencial” é a reabertura da economia, ou seja, expor massivamente os trabalhadores ao risco de contágio.
Outros burgueses como Maia vários parlamentares defendem a manutenção do valor em 600 reais. No entanto, esses mesmos foram responsáveis pela reforma trabalhista e da previdência e pelo ajuste fiscal, que deixou o SUS em condições deploráveis e precarizou a vida dos trabalhadores. Se agora defendem a manutenção do valor, é apenas pelo medo das revoltas sociais, como o próprio Guedes afirmou que o auxílio emergencial evitou “quebra-quebra igual nos EUA”.
No entanto, cabe lembrar que 600 reais é um valor longe de ser suficiente para sustentar uma família. O valor mínimo do auxílio deveria ser de 2000 reais a media da renda familiar no Brasil. Graças a esse baixo valor e as imensas dificuldades para conseguirem o auxílio, muitos trabalhadores precários tiveram que se expor ao vírus colocando o Brasil na triste marca de 50 mil mortos e 1 milhão de contaminados.
Fonte: Esquerda Diário