Em discurso relâmpago em Davos, Bolsonaro promete negócios “sem ideologia”

Fala na abertura do Fórum Econômico na Suíça durou menos de dez minutos. “Não queremos uma América bolivariana”, disse ele, que deixou temas polêmicos de fora

Foto: UOL

Em um discurso relâmpago, o presidente Jair Bolsonaroabriu o Fórum Econômico Mundial de Davos 2019, o encontro anual de líderes mundiais e investidores que começou nesta terça-feira e vai até sexta, 25 de janeiro, na Suíça. Em um pronunciamento que durou menos de dez minutos, Bolsonaro voltou a afirmar que seu Governo não terá viés ideológico, falou sobre como o Brasil deve incentivar o agronegócio levando em conta o meio ambiente e destacou que pretende diminuir a carga tributária do país. “Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”, afirmou.

Bolsonaro discursaria inicialmente por 45 minutos, mas a fala do presidente brasileiro à elite econômica mundial foi mais curta que o previsto. É a primeira vez que o Brasil abre o Fórum de Davos, mas é a quinta vez que um presidente brasileiro participa do encontro das principais economias do mundo.

O chanceler Ernesto Araújo,  de visão antiglobalista, destacou em seu Twitter a fala de Bolsonaro, em discurso em Davos, sobre a meta de abrir a economia.

Discurso do Presidente Bolsonaro na abertura do Forum de Davos: “Vamos resgatar nossos valores e abrir (ou seria vender?) nossa economia.” (grifo nosso)

No discurso em Davos, que durou 8 minutos, Bolsonaro não deu detalhes, como esperado, sobre a reforma da Previdência.

O presidente destacou que o meio ambiente precisa estar casado com o desenvolvimento.  A agricultura ocupa menos de 9% do território, e a pecuário 20%. Nós damos exemplo para o mundo na preservação ambiental”, afirmou.

Durante sua fala, o presidente foi enfático em dizer que não quer um governo com viés ideológico, tocou também na questão ambiental e afirmou que pretende diminuir a carga tributária do país. “Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”

Fonte: El País

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