Tsunami da educação leva 250 mil ontem nas ruas de Belo Horizonte

Ato em defesa da educação superior e técnica e contra os cortes promovidos por Bolsonaro e Weintraub levaram mais de 250 mil alunos, professores e a sociedade à manifestar pelas ruas da capital mineira

“Idiotas úteis” , “alunos e universitários coagidos” e outras frases sem sentido, fascistas e desrespeitosas proferidas pelo próprio Bolosnaro e seu fantoche, o ministro da educação Abraham Weintraub levaram às ruas de Belo Horizonte ontem, de acordo com a UNE mais de 250 mil pessoas.

A manifestação partiu da Praça Afonso Arinos em direção à Praça da Estação, seguindo pela Avenida Afonso Pena. Quando a primeira ponta chegou à Praça Sete, a outra ainda não havia saído do local de concentração, a mais de 3 km de distância.

“A educação é global. A gente pensa que a educação é um coisa pontual e pequena, mas ela envolve e mexe no macro. A gente está aqui hoje para defender esse espaço que é nosso”, comentou Rafaela Carvalho, farmacêutica, residente em saúde do idoso no Hospital das Clínicas da UFMG.

Além da defesa da educação pública e da pesquisa científica, alvos dos cortes promovidos pelo governo Bolsonaro (PSL), os manifestantes também gritavam contra a reforma da Previdência do banqueiro Paulo Guedes, que pretende extinguir o sistema atual, baseado na cooperação entre gerações mais jovens e os inativos.

Maria de Cássia Pires, professora da rede pública estadual e municipal de Contagem, foi protestar no centro de BH. “Estou aqui hoje pelo direito à universidade sem cortes, porque nenhum país se desenvolve sem educação, sem a pesquisa que é desenvolvida nas universidades públicas”, defendeu.

A manifestação contou com participação de diversos movimentos sociais, coletivos independentes e blocos de carnaval, além de alunos, professores, integrantes de instituições federais e trabalhadores que se somaram à luta em defesa do maior bem que uma sociedade pode querer: educação!

Bloco carnavalesco Sou Veremlho Foto: Giselle Camargos/Coletivo Alvorada

A luta só começou! Dia 14 de junho vai ser maior”

Não obstante os cortes na formação, pesquisa e educação das instituições de ensino superior e pública, o governo entreguista de Bolsonaro e Guedes querem implantar uma (DE)Reforma da Previdência que irá beneficiar as classes mais abastadas e prejudicar o pobre, o negro, a mulher e os mais carentes. Não podemos ficar inertes ou calados com medo de gritar e de ir pra ruas brigar por nossos direitos. Reforma da Previdência Não! Rumo à Greve Geral do dia 14 Junho!

#Tsunami da Educação

#30M

#Ele Não

Fonte: com informações da assesssoria de comunição da UNE/ Brasil de Fato

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