A primeira tentativa de privatização do governo de Romeu Zema de Minas Gerais foi derrotada pelos trabalhadores da empresa UAI de Belo Horizonte
A primeira tentativa de privatização do governo de Romeu Zema de Minas Gerais foi derrotada pelos trabalhadores da empresa UAI de Belo Horizonte. O governo tentou passar às pressas a Parceria Público Privada como via de privatização da empresa. Porém, teve que recuar desse ataque com a greve dos trabalhadores.
453 trabalhadores contratados da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da Praça Sete foram dispensados logo após o Natal sem saber sequer se seriam realocados para outra unidade da empresa. E então entraram em greve. A tentativa de privatização, que já vinha desde 2015 por via do governo do PT, foi agora levada à frente pelo governo Zema, logo na transição de seu governo.
Durante a greve os trabalhadores contavam: “Ô Zema, seu milionário, mal começou e quer tirar o meu trabalho”, e “Não à demissão e sim à realocação”, fazendo referência a não haver nenhuma demissão os trabalhadores contratados. Junto à luta contra a privatização, defendemos todas as medidas dos trabalhadores da UAI por sua estabilidade no emprego, assim como a efetivação dos trabalhadores contratados da UAI para que tenham os mesmo direitos dos trabalhadores efetivos.
Essa greve é uma pequena demonstração de como os trabalhadores com seus métodos de luta como a greve podem barrar ataques de governos de direita como o de Zema, que já assumiu mostrando que quer transformar o estado num grande balcão de negócios dos empresários e dos capitalistas. E já fez declarações de sua intenção de privatizar a Cemig, a Copasa e a Uemg, como parte do regime de ajuste fiscal que promete implementar em seu governo. Ajuste que , na prática, não é nada mais nada menos que privatizações e retirada de direitos dos trabalhadores e da juventude.
Apenas com um programa de uma saída operária e de esquerda para a crise do estado de Minas Gerais que poderemos fazer com que sejam os capitalistas e seus governos de milionários e empresários como Zema a pagarem pela crise, e não os trabalhadores e a população.
Fonte: Esquerda Diário