Áreas em disputa no Brasil superam o tamanho da Alemanha
CPT aponta violência em regiões que somam mais de 37 milhões de hectares, mais da metade em terras indígenas; Amazônia concentra 85% do território em conflito. Mais de 4% do…
CPT aponta violência em regiões que somam mais de 37 milhões de hectares, mais da metade em terras indígenas; Amazônia concentra 85% do território em conflito. Mais de 4% do…
No último dia (09) deste mês, realizou-se um importante ato público na cidade de Manga, norte de Minas Gerais. O ato denunciou o adiamento indefinido de três audiências públicas que seriam realizadas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) nos municípios de Juvenília, Manga e Matias Cardoso, nos dias 08, 09 e 10/05 e que tinham por objetivo debater sobre as terras da União ilegalmente utilizadas por latifundiários às margens do rio São Francisco e o direito ao exercício da sua posse pelos camponeses pobres.
O protesto, convocado pela Articulação Rosalino Gomes, contou com a participação de cerca de 100 pessoas de diversas comunidades camponesas ribeirinhas da região, representantes do povo indígena Xacriabá e de vários movimentos populares como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), a Comissão Pastoral Pesqueira (CPP) e o Movimento Feminino Popular (MFP). As principais faixas do ato traziam as consignas: Unir camponeses, indígenas, quilombolas, atingidos por mineração, eucalipto e barragens e Conquistar a terra, águas e territórios, fim do latifúndio!