ONYX ABANDONA ENTREVISTA E NÃO RESPONDE SOBRE DEPÓSITO PARA MULHER DE BOLSONARO

O futuro ministro se irritou com as perguntas de jornalistas sobre a transferência de R$ 24 mil da conta de um motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele deixou a entrevista quando foi questionado sobre relatório do Coaf que encontraram movimentações suspeitas nas contas do PM Fabrício de Queiroz, autor da transferência. Mais cedo, Onyx havia pedido ‘uma trégua’ aos repórteres que cobriam o evento de que participava em São Paulo.

O futuro ministro da Casa Civil se irritou com as perguntas de jornalistas sobre a transferência de R$ 24 mil reais de um motorista e segurança do senador eleito Flávio Bolsonaro para a futura primeira dama Michelle Bolsonaro.

Onyx abandonou a coletiva de empresa em um evento do grupo Lide, em São Paulo, quando foi questionado sobre os relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras que encontraram movimentações suspeitas no ano de 2016 nas contas do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, que era assessor do filho do presidente eleito na Assembleia Legislativa do Rio. As transações incluem uma transferência de R$ 24 mil para a futura primeira dama.

Lorenzoni começou a responder dizendo que queriam misturar o governo Bolsonaro com o governo do PT.

Os jornalistas então perguntaram de onde tinha vindo o dinheiro e o que o PT tinha a ver com as contas da família Bolsonaro. Foi aí que ele se irritou, perguntou quanto ganhava um dos repórteres e abandonou a entrevista.

Mais cedo, durante a palestra no evento do Grupo Doria, que controla o Lide, Onyx tinha pedido à imprensa uma trégua e um pacto em nome do Brasil. Ele pediu que as críticas fossem feitas só a partir de primeiro de janeiro, quando Bolsonaro toma posse.

Anteontem, em Brasília, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que ele usaria a caneta bic dele caso houvesse alguma denuncia robusta contra algum membro de seu governo.

A pergunta tinha sido sobre a defesa que fez o vice, Hamilton Mourão, de que Lorenzoni deveria ser afastado se comprovado ato ilícito.

Isso porque na terça, o ministro do STF Edson Fachin aceitou pedido da PGR para abrir investigações contra Lorenzoni e outros seis deputados e três senadores de vários partidos por crime de caixa 2.

As delações dos empresários da JBS apontaram o pagamento de duas parcelas de 100 mil reais para Lorenzoni em 2012 e 2014, o dobro do que ele próprio já tinha admitido ter recebido e pedido desculpas por isso.

Ele disse que a investigação vai ser uma oportunidade de esclarecer o episódio.

fonte: cbn.globoradio.globo.com

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