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A decisão de manter o tucano detido fora de uma cela comum dentro de uma unidade dos bombeiros teve o aval do atual governador de Minas, Fernando Pimentel O…
Protesto unificado de camponeses, indígenas e quilombolas exige regularização de terras e territórios!
Protesto unificado de camponeses, indígenas e quilombolas exige regularização de terras e territórios!
No último dia (09) deste mês, realizou-se um importante ato público na cidade de Manga, norte de Minas Gerais. O ato denunciou o adiamento indefinido de três audiências públicas que seriam realizadas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) nos municípios de Juvenília, Manga e Matias Cardoso, nos dias 08, 09 e 10/05 e que tinham por objetivo debater sobre as terras da União ilegalmente utilizadas por latifundiários às margens do rio São Francisco e o direito ao exercício da sua posse pelos camponeses pobres.
O protesto, convocado pela Articulação Rosalino Gomes, contou com a participação de cerca de 100 pessoas de diversas comunidades camponesas ribeirinhas da região, representantes do povo indígena Xacriabá e de vários movimentos populares como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), a Comissão Pastoral Pesqueira (CPP) e o Movimento Feminino Popular (MFP). As principais faixas do ato traziam as consignas: Unir camponeses, indígenas, quilombolas, atingidos por mineração, eucalipto e barragens e Conquistar a terra, águas e territórios, fim do latifúndio!
Nos últimos 12 meses, gasolina subiu 18%; aumentos ocorrem devido à decisão de aderir a preços internacionais Protestos de caminhoneiros no país têm chamado a atenção para o custo dos…
Secretaria de Estado da Cultura deixa instituição em dificuldade para honrar sua folha de pagamento. Presidente do Conselho Administrativo teme a inviabilização das atividades
Com 10 anos de uma premiada trajetória recém-celebrados, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais vive um momento de preocupação. A exemplo de tantos outros setores, a orquestra se vê ameaçada pela falta de recursos. O orçamento anual para a manutenção de todas as atividades da orquestra é de R$ 30,5 milhões – desse total, R$ 18,3 milhões são oriundos de um termo de parceria com o governo estadual.
A verba repassada pela Secretaria de Estado da Cultura é destinada à remuneração dos músicos e da equipe técnica, entre outros itens do orçamento da instituição. Segundo o Conselho Administrativo da Filarmônica, a primeira das quatro parcelas acordadas para este ano, no valor de R$ 5,1 milhões, cujo desembolso estava previsto para fevereiro, não foi paga. A próxima parcela – de R$ 4,9 milhões – tem o próximo dia 31 como data agendada para pagamento.
A Secretaria de Estado de Cultura admite o atraso, mas minimiza a preocupação do conselho. “Houve, sim, um atraso. Eles têm recurso em caixa. São autorizados a lançar mão da reserva, até que o estado reponha a parcela devida”, afirma o secretário estadual de Cultura, Angelo Oswaldo. Para os gestores da orquestra, um eventual não pagamento da segunda parcela poderá comprometer as atividades do programa previsto para até o final deste ano. (mais…)
Segundo o chefe da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, a polícia não está conseguindo contato com a defesa do ex-governador
O ex-governador Eduardo Azeredo já é considerado foragido, segundo o delegado Carlos Capistrano, chefe da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária. Ele explicou que a Polícia Civil não está conseguindo contato com os advogados de Azeredo e, por isso, ele é considerado foragido.
Equipes passaram a noite na porta da casa do ex-governador e em outros pontos em que ele poderia ser localizado.
“Nós estamos trabalhando com as duas situações. Nós temos policiais civis em vários pontos da cidade onde ele pode ser localizado para cumprimento do mandado, mas também trabalhamos com hipótese de os advogados dele restabelecerem o contato para uma apresentação espontânea. Então, o que será o que acontecer primeiro para efetivar a prisão”, afirma o delegado Carlos Capistrano, acrescentando, no entanto, que desde a noite dessa segunda-feira não há conexão direta com os advogados de Azeredo.
“O futuro não ia ser assim”: o segundo ano consecutivo que o número de pobres aumenta
Em 14 de maio de 2017, Maria Silva Nunes, sexagenária, negra e com uma expressão de cansaço permanente no rosto, passou da classe social mais baixa do Brasil para a pobreza extrema. Era o Dia das Mães e sua família, com a qual levava uma vida precária em Heliópolis, a favela mais populosa de São Paulo, ia se reunir para comemorar.
Ali estavam suas três filhas: a doente que ainda mora com ela, a que teve o primeiro de três filhos aos 16 anos e até a que está na prisão, beneficiada pelo indulto do Dia das Mães. O dia começou bem e terminou no extremo oposto. “Fabiana, a do meio, parecia que estava dormindo na cadeira, cansada de tanta criança e tanta festa, mas não estava dormindo, estava morta”, lembra Maria Silva, retorcendo os punhos encostados na mesa do refeitório de uma escola. Não revela a causa da morte: aperta os lábios como se reprimisse um gesto, aguardando a próxima pergunta. “Ela estava morta, o queixo estava no peito. Morta.”
Tudo o que aconteceu depois, que arruinou a frágil existência de Maria Silva Nunes aos 63 anos, aconteceu de forma precipitada, uma reação atrás da outra. O marido da falecida e pai de seus três filhos pegou um deles e desapareceu. “Ele é catador, o que vai fazer?” Maria Silva herdou a responsabilidade de cuidar dos outros dois, de 16 e 12 anos, em uma idade em que outras mulheres estão se aposentando.