24º Grito dos Excluídos criticou os privilégios, o Golpe do Judiciário brasileiro e dialogou sobre a importância de valorizar a vida
A 24ª Marcha do Grito dos Excluídos reuniu Movimentos sociais, igrejas e entidades e militantes que participaram de um grande ato no centro da capital. O Grito, ocorre tradicionalmente no dia em que se comemora a Independência do Brasil, e teve início na Praça da Rodoviária e tendo percorrido a capital até a Praça Sete.
O 7 de setembro deveria ser uma festa democrática para comemorar a independência do Brasil. Mas não, é dia de colocar a “boca no trombone”. Esse ano acontece o 24º Grito dos Excluídos que tem como lema: “Desigualdade gera violência: basta de privilégios!” A manifestação, que desde 1995 tem como máxima “A vida em primeiro lugar”, é carregada de simbolismo. Não tem dono! Seu partido são os pobres, os negros, as mulheres, os trabalhadores, os índios, os LGBTI+, as periferias. O espaço é a rua, sinônimo de pluralidade, ecumenismo, comprometimento, profecia e luta! O grito não é de patriotismo passivo. O que se quer é uma cidadania ativa para a construção de uma sociedade justa, solidária, plural. É dia de denunciar essa estrutura excludente que nega a vida e abraça a ganância. “Denúncia profética a serviço da esperança”.
O Grito em Belo Horizonte, levou nesta sexta-feira (07), mais de 4 mil pessoas que juntas criticaram o caos político que temos vivido instaurado pelo golpe, a imoralidade de um judiciário parcial e imoral e apoiados pela grande mídia que incita as pessoas a revoltarem-se contra a esquerda e contra os apoiadores do presidente Lula.
O Coletivo Alvorada promoveu a caricatura do juiz Sergio Moro, e sua justiça parcial, da Ministra Carmén Lucia, visível apoiadora do Golpe, e da constituição da república, de cabeça para baixo, como crítica ao estado arbitrário de direito que vivemos e pela prisão injustificada e injusta do ex presidente Lula.
O destaque para a marcha se deu com o “Lulaço”, em plena Rua Curitiba, no centro de Belo Horizonte.