Desemprego chega a marcas históricas no Brasil

Já somam-se mais de 10 milhões entre contratos suspensos e demissões que foram permitidas pelo conjunto de medidas provisórias de Bolsonaro e Guedes, e existem analistas que preveem mais 2 milhões de vagas formais encerradas até o final do mês de junho e início de julho.

Foto: Democracia e mundo

Os dados foram divulgados pelo IBGE colocam que o desemprego atingiu uma marca de 12% a mais nesse ano, mas bancos como o Itau colocam uma expectativa pior totalizando 16% desde o início da pandemia. Mesmo assim com todas essa massa de desempregados, metade dos empresários da construção civil, um dos setores que mais lucra com licitações no Brasil, ouvidos por um levantamento da fundação Getúlio Vargas alegam que as MP’s 936 e 927 que permitem que os contratos sejam suspensos e facilitam o processo de demissões não foram suficientes. isso significa que a tendência são os ataques sob os trabalhadores aprofundarem.

Prova de que as MP’s, estas que foram defendidas pelas grandes centrais sindicais, não adiantaram de nada a não ser na preservação dos lucros dos grandes capitalistas, é que o número de pedidos de seguro aumentou em 53% em relação a maio do ano passado, chegando a marca de 960, 3 Mil novos pedidos em relação a abril do ano passado mas isso somente em abril, pois o cálculo total é de 3,3 milhões a mais do que o período de janeiro a maio do ano passado.

O efeito do desemprego aumenta mais, porque a procura devido ao fator pandemia diminuiu drasticamente com a elevação na taxa de mortes por contaminação. Ao mesmo tempo diante de tudo isso e as regalias que Bolsonaro dá a seus amigos banqueiros, trabalhadores têm que conviver com um auxílio de míseros 600 reais que serão entregues em duas parcelas dívidas nos próximos meses ao passo que a pandemia só cresce e as medidas das quais foram defendidas com unhas e dentes pelas centrais como a CUT e a CTB, só serviram para preservar os lucros dos grandes capitalistas.

Os números de desempregados são bastante dinâmicos e aumentam a cada instante. Os conjuntos de medidas aplicadas por esse governo ultraneoliberal não nos servem como proteção, e é necessário a auto organização dos trabalhadores para conseguirmos passar por cima dessas direções burocráticas e seu imobilismo freando essas demissões e também para garantirmos um auxílio emergência digno, que seria de 2000 mil reais segundo dados do Dieese. Esse valor seria o mínimo do mínimo para garantir uma vida mais digna para grande parte da população.

Fonte: Esquerda Diário

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