O presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 849/2018, que adia o reajuste salarial dos servidores civis federais de 2019 para 2020. A medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 31.
Um reajuste que toca desde casta política a servidores federais comuns, mais prejudicados com a medida, tais como médicos e cargos administrativos. A MP acompanha a proposta de adiamento prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019, entregue ao Congresso na última sexta-feira.
Nessa proposta, porém, o reajuste do Judiciário foi mantido, elevando em R$ 5,5 mil (16%) os seus super-salários. Com salários em R$ 39 mil, um ministro do STF passará a receber quase o que recebeu o Museu Nacional nesse ano, incendiado nesse domingo. A promessa de “reduzir custos” servirá para bancar maiores privilégios a casta jurídica e arrochar o salário de servidores federais comuns, respeitando o limite de gastos impostos via PEC241/55.
Fonte: Esquerda Diário