É preciso uma união entre o movimento estudantil e a classe operária para barrar a Escola Com Fascismo
Há muito, a extrema-direita tenta fazer sua empreitada contra os trabalhadores e propriamente contra suas organizações de luta, partindo desde ao ataque a juventude e o movimento estudantil até as entidades sindicais que representam a classe trabalhadora. Como meio de tentar impor a política da direita golpista, que com seus partidos burgueses dominam o cenário político, se emplacou o projeto Escola sem Partido – lê-se Escola com Fascismo- que não passaria a ser senão apenas a escola da direita.
Com a vitória do candidato do golpe, Jair Bolsonaro, a ascensão da direita fascista é algo factível, isso devido àquilo que o presidente ilegítimo represente, que são características inteiramente fascistas. Com isso, esse sente-se a vontade para entrar em cena e buscar a implementação das políticas mais pérfidas, neste momento a que está colocada, ataca direitamente os estudantes e os professores, que tentam ser calados pelos fascistas.
Como dito, existem dois campos que estão sendo atacados (estudantes e professores) e que propriamente possuem organizações distintas, mas que historicamente comprovam que somente com a união do movimento estudantil junto a classe operária, é possível barrar esse tipo de ataque. O que está acontecendo nesse momento, revela que este é apenas o ponto inicial para uma verdadeira perseguição a liberdade de expressão da população como um todo.
O movimento estudantil é essencial na luta que está sendo travada nesse momento, que é a luta contra o golpe e contra o avanço dos fascistas. Por tanto, com a atual situação, a união entre esses dois setores é primordial no que diz respeito nos avanços feito pelos trabalhadores e juventude em prol da derrocada de setores que por vezes tentarem exercer o controle e supressão das organizações de luta. Para isso, é preciso fortalecer a composição dos comitês de luta contra o golpe, os mesmos que impulsionam a luta efetiva e prática de combate contra a extrema-direita.
Fonte: Causa operária.org